Cantora e compositora mistura ancestralidade e afrofuturismo em single que fala sobre resiliência e ciclos da vida A artista brasiliense Saraní prepara uma noite especial para marcar uma nova fase em sua carreira. No próximo sábado (19/04), ela lança o single “Nova Fluidez” e comemora seus 30 anos com um show intimista no Barito Bar, às 18h. O evento contará com participações especiais de DJ New Nay, Letícia Sandes no violoncelo e Carlos Ovelha na guitarra. UM MANIFESTO MUSICAL SOBRE RENASCIMENTO “Nova Fluidez” surge como um antídoto poético para tempos de ansiedade e incertezas. A canção, que mistura elementos de MPB, afrobeats e ritmos latinos, traz uma mensagem poderosa sobre a capacidade humana de se reinventar. “É sobre entender que tudo passa, como as águas de um rio. Quis criar um mantra contemporâneo para quem precisa se reconectar com sua força interior”, explica Saraní em entrevista exclusiva para Abelhando LAB A produção musical mescla bases eletrônicas orgânicas, toques de violoncelo que remetem à ancestralidade, letras que falam sobre a resiliência da diáspora afrolatina. TRAJETÓRIA DE UMA ARTISTA PLURAL Nascida e criada em Brasília, Saraní construiu uma carreira marcada pela fusão de identidades. Com formação acadêmica em música pela UnB (onde atualmente cursa mestrado), a artista já: Representou o Brasil na Suécia (Ethnos Sweden 2018) Lançou o aclamado EP “LatinidadeAfro” (2023) Foi finalista do Festival Brasília Independente (2024) Comanda projetos como a banda Violeta Groove e a festa Barato Total “Minha arte é um rizoma que conecta samba, bolero e afrohouse. Tudo para falar sobre liberdade – pessoal, artística e coletiva”, define. SERVIÇO Lançamento “Nova Fluidez” + Aniversário de Saraní 📅 19/04/2025 (sábado) | 🕕18h 📍 Barito Bar, Asa Norte 🎟 Ingressos limitados: https://www.sympla.com.br/evento/sarani-3-0-nova-fluidez/2896055 💰 Valor: R$30 (Ingresso único) Siga Saraní: @saranioficialOuça: OUÇA JÁ Créditos fotos: @caftos
Coluri Expande sua Arte com EP Inédito e Sonoridade Contemporânea
O cantor e compositor Coluri desponta como uma das grandes promessas da nova música brasileira. Natural do interior de São Paulo, o artista transita entre a MPB, o pop e o R&B, combinando influências tradicionais com uma sonoridade sofisticada e contemporânea. Suas canções carregam uma forte sensibilidade poética, abordando temas como amor, autoconhecimento e nostalgia, sempre com letras marcantes e melodias envolventes. A trajetória musical de Coluri teve início em 2014, quando fundou a banda Broove ao lado de Bruno Clareto. O grupo ganhou notoriedade na cena independente e, em 2016, teve a oportunidade de abrir um show de Maria Gadú no Circuito Cultural Paulista. Após o fim do projeto em 2018, Coluri passou por um período de reinvenção artística, retornando à música em 2021 como artista solo. Em 2024, ele lançou os singles “Âmbar” e “Acústica”, além do projeto “Coluri.Lar”, explorando sua nova identidade sonora. Agora, em 2025, ele se prepara para um novo marco em sua carreira: o lançamento do EP “Coluri”, que chegou às plataformas no dia 14 de março, trazendo três músicas inéditas que consolidam seu posicionamento na nova MPB. O EP “Coluri” Dando início ao ano com um lançamento especial, Coluri apresenta o EP “Coluri”, um reencontro com composições inéditas que fazem parte de sua história. As faixas “Via Satélite”, “Não Vou Voar” e “Janela Indiscreta” representam diferentes formas de amor e liberdade, convidando os ouvintes a se soltarem e se permitirem sentir. “Essas músicas me acompanham desde a adolescência e lançá-las juntas tem um significado enorme pra mim. Elas falam de diferentes formas de amor e convidam os ouvintes a se soltarem, voarem e se libertarem”, conta Coluri. Gravado nos estúdios Cajueiro e TS7, em Campinas, o EP contou com a participação de um time de peso na produção, incluindo Josimar Prince, Thales Correa e Murilo Speratto. Um dos grandes destaques é a participação do renomado Paulo Calasans na faixa “Via Satélite”, agregando seu toque inconfundível ao projeto. “Via Satélite”: A Faixa de Trabalho “Via Satélite” é uma música carregada de emoção e nostalgia, trazendo influências das composições dos anos 80 e 90, mas com um arranjo contemporâneo e uma interpretação única. A canção foi escrita há mais de 25 anos por Jarbas Clareto, tio de Coluri, e agora ganha vida com uma produção impecável. Ao lado de nomes como Caju, Thiago Santana, Bruno Brito, Bruno Piapara, Josi Morais, Daniel Pinheiro, Danilo Macapá, Felipe Martim e Heber Souza, Coluri criou um trabalho sensível e autêntico. Como um toque especial, Paulo Calasans adiciona sua assinatura nas teclas, elevando ainda mais a intensidade da faixa. Com um EP que mescla identidade, emoção e qualidade musical, Coluri se firma como uma das grandes apostas da nova MPB, pronto para conquistar ainda mais espaço no cenário nacional. Siga e Ouça já Coluri: Instagram: @colurioficialStreaming: Ouça Aqui!
Música e Afroestima: Preto Cosmo estreia no “Ao Vivo no Abelhando LAB”
O Futuro é Preto (e Cosmo), assim surge Preto Cosmo, um artista que não apenas canta, mas ecoa a essência da cultura afro-brasileira com uma autenticidade que cativa e inspira. Cantor, compositor e violonista, nascido e criado em Brasília, Preto Cosmo é aquele tipo de artista que não se encaixa em rótulos fáceis. Ele é a fusão de funk & soul, rap, samba e muito mais, tudo temperado com uma brasilidade que só quem carrega as raízes ancestrais no peito consegue transmitir. Ele exalta a negritude, a ancestralidade africana, as entidades de terreiro e os Orixás, criando um diálogo potente entre o sagrado e o contemporâneo. Estreando nos “Ao Vivo no Abelhando LAB”, Preto Cosmo nos apresenta sua potente mensagem sobre autoestima afro com suas músicas “Afroestima Dancehall” e “Beleza Tropical”. Abelhando LAB, que vem se tornado um verdadeiro celeiro de talentos em Brasília sendo um espaço democratico e plural de entretenimento na música brasiliense, onde artistas se encontram, colaboram e criam. Assim que a magia acontece, e foi assim que Preto Cosmo mostrou ao mundo, em um vídeo intimista — apenas violão e cajon — que sua voz não é apenas para ser ouvida, mas para ser sentida. No projeto “Ao Vivo no Abelhando LAB”, já passaram outros nomes que estão revolucionando a cena do cerrado, como Crizostmo, Sarani, Aaron Maniva e Haynna e os Verdes. Essas jam sessions são a prova de que a música é, acima de tudo, uma experiência coletiva. E Preto Cosmo, com sua energia contagiante e sua habilidade de se conectar com o público, reforçou a missão do Abelhando LAB: unir artistas e o público em casa, formando uma grande colmeia artística. Reforçamos que: O Futuro é Preto (e Cosmo) Então, se você ainda não conhece o trabalho do artista, está na hora de dar play e se deixar levar pela energia e seus versos afiados, de quem canta com a alma e transforma cada nota em um ato de resistência. https://youtu.be/quL36QOTr4w
Marcelo Café abre 2025 com novo samba sobre o amor e a resistência
Como você definiria o nome do amor: brisa, solidão, segunda chance ou inspiração? Marcelo Café, cantor e compositor nascido em Niterói (RJ) e radicado na Ceilândia (DF) há mais de 30 anos, conhecido por suas canções que abordam questões sociais, de luta e empoderamento, estreia 2025 com uma nova perspectiva sobre o amor. O samba “Diga lá, o nome do amor”, já está disponível nas plataformas digitais. Com um refrão cadenciado e envolvente, a canção convida à reflexão sobre as múltiplas formas de experienciar o amor, que, segundo Marcelo Café, também se configura como um ato de resistência. “Eu acredito que, para cada pessoa, o amor se apresenta de uma forma única – cada um pode ter um nome, uma sensação. Mas, essencialmente, ele é um só e sua essência tem o poder de transformação. Isso é revolucionário”, afirma o artista. Gravado no Orbis Estúdio em Vicente Pires, a gravação conta com a participação dos músicos Edson Arcanjo (violão), Pedro Molusco (cavaco), Igor Diniz (baixo elétrico), Daniel Rodrigues (teclado), Bruno Caselato (bateria) e Danilo Avellar (percussão), com direção e arranjos de Edson Arcanjo. Com mais de 20 anos de carreira, Marcelo Café possui dois álbuns e diversos prêmios, como o de Melhor Intérprete Vocal do Festival de Música da Rádio Nacional FM (2018) e a trilha sonora, em parceria com Layla Jorge, para o documentário “Filhas de Lavadeira” (2019), obra premiada em diversos festivais nacionais. Ouça agora mesmo nas plataformas de streaming “Diga Lá, O Nome do Amor” e siga Marcelo Café nas redes sociais INSTAGRAM | YOUTUBE OUÇA AQUI
Em álbum de estreia, guitarrista Ricelly Lopez mostra ao mundo sua Música Preta Instrumental sinestésica e sofisticada
Créditos: Alice de Holanda Um filhotinho de cachorro que não sai do pé do dono enquanto ele estuda guitarra. Um menino foguete aprontando todas. Crianças se divertindo e dando trabalho às mães no parquinho comunitário. O sorrisão radiante e gostoso daquela pessoa com uma energia massa. Estas e outras imagens podem ser vistas, sentidas e, principalmente, ouvidas em Imagens, o álbum de estreia de Ricelly Lopez – guitarrista, tecladista e produtor musical morador da Samambaia, cidade da periferia de Brasília – mesmo que quase nenhuma palavra seja dita na “Música Preta Instrumental” apresentada pelo artista. Com uma pegada AOR (Adult Oriented Rock) e fusion única e original, o instrumentista mistura o melhor dos mundos em sete faixas paisagísticas, indo do ijexá ao rock progressivo, do R&B ao pop californiano, da MPB ao metal farofa, de forma natural e homogênea, criando um estilo único e cheio de identidade. Longe dos cacoetes espalhafatosos que se esperariam de um “disco de guitarrista”, em que a demonstração de virtuosismo muitas vezes ofusca a música, o trabalho apresenta um equilíbrio perfeito entre todos os instrumentos, timbres e texturas, em que a guitarra brilha, sim, muitas vezes, mas sempre a serviço da canção, sempre deitada sobre a cama muito bem feita pelo piano. Muito disso se deve à troca intensa e generosa com os demais músicos do disco – Luís Porto e Esdras Dantas no baixo, Mateus Nygrom e Jhonata Pikeno na bateria e Felipe Fiúza na percussão – e o produtor Ricardo Mendes que assina também a bateria eletrônica, o violão de 12 cordas e o mellotron. O processo intenso de intercâmbios conceituais, criativos e de produção com Ricardo e colaboração engajada dos músicos do disco deram a forma final às ideias artísticas de Ricelly, acalentadas por anos. O resultado é um disco em que técnica e liberdade criativa se aliam para criar uma conexão com o ouvinte. Tudo começou quando, certa vez, assistiu a um workshop sobre harmonia com Jesiel Candeia, grande guitarrista e professor que tinha o dom de tornar palatáveis e compreensíveis certos temas musicais complicados, chatos e espinhosos. Para explicar o que eram os “modos” na teoria musical, ele fez uma analogia com diferentes sensações corporais e emocionais experimentadas na chuva: o pé na areia molhada, um banho de lama causado por um ônibus imprudente, etc. O que deveria ser uma simples metodologia didática se tornou uma obsessão durante a formação musical de Ricelly e seu método criativo. “Houve uma explosão na minha cabeça, de que a gente consegue fazer essa analogia entre os sons e as demais coisas que a gente pode sentir. Comecei a fazer essas observações e daí foram surgindo ideias musicais”, explica o compositor, sobre o que poderíamos chamar, com alguma licença poética, de sinestesia musical. Assim surgiram músicas como Áurea, a partir de uma melodia que ele “ouviu na cabeça”, como costuma dizer, e o remeteu ao sorriso contagiante de alguém que estava muito feliz e ficou marcado na lembrança; Ventos, composta em um dia em que ele estava apenas tentando “ouvir alguma coisa” e começou a improvisar ao som de uma brisa muito especial e específica que circulava pela casa em que ele morava; Song for Bob, que fez para seu cachorrinho que, desde filhote, ficava no pé dele sempre que ele estava tocando guitarra, e especialmente enquanto ele compunha essa música; Rocket boy, a partir de um riff muito antigo e subutilizado, imaginando uma “criança doida, foguete, menino foguete, lombra”, e que ele fez para “afagar sua criança interior”; Reflexões, baseada na observação dos próprios pensamentos malucos; Luzes da quebrada, cujo título é autoexplicativo; ou Imagens, que dá nome ao disco, baseada na singela imagem de crianças brincando e correndo enlouquecidamente no parquinho da quadra. Cenas, pensamentos, sensações, vivências e emoções do cotidiano de um artista preto da periferia viram matéria-prima para as músicas de Ricelly, que agora podem ser compartilhadas com todo o público. Ricelly Lopez começou sua trajetória musical aos 13 anos de idade, estudando de forma autodidata, e colaborou com diversas bandas, projetos e gigs da cidade, seja como músico de apoio, integrante ou produtor, com especial destaque para Haynna e os Verdes, Dani Silva, Saraní, Dya Valdezs e Jack Gôd. Ex-estudante da escola de música, abandonou o curso, corajosamente, para se dedicar ao disco, e agora dá um importante passo na carreira defendendo suas próprias músicas neste álbum. REDES SOCIAISINSTAGRAM | YOUTUBE