O cantor e compositor Coluri desponta como uma das grandes promessas da nova música brasileira. Natural do interior de São Paulo, o artista transita entre a MPB, o pop e o R&B, combinando influências tradicionais com uma sonoridade sofisticada e contemporânea. Suas canções carregam uma forte sensibilidade poética, abordando temas como amor, autoconhecimento e nostalgia, sempre com letras marcantes e melodias envolventes. A trajetória musical de Coluri teve início em 2014, quando fundou a banda Broove ao lado de Bruno Clareto. O grupo ganhou notoriedade na cena independente e, em 2016, teve a oportunidade de abrir um show de Maria Gadú no Circuito Cultural Paulista. Após o fim do projeto em 2018, Coluri passou por um período de reinvenção artística, retornando à música em 2021 como artista solo. Em 2024, ele lançou os singles “Âmbar” e “Acústica”, além do projeto “Coluri.Lar”, explorando sua nova identidade sonora. Agora, em 2025, ele se prepara para um novo marco em sua carreira: o lançamento do EP “Coluri”, que chega às plataformas no dia 14 de março, trazendo três músicas inéditas que consolidam seu posicionamento na nova MPB. O EP “Coluri” Dando início ao ano com um lançamento especial, Coluri apresenta o EP “Coluri”, um reencontro com composições inéditas que fazem parte de sua história. As faixas “Via Satélite”, “Não Vou Voar” e “Janela Indiscreta” representam diferentes formas de amor e liberdade, convidando os ouvintes a se soltarem e se permitirem sentir. “Essas músicas me acompanham desde a adolescência e lançá-las juntas tem um significado enorme pra mim. Elas falam de diferentes formas de amor e convidam os ouvintes a se soltarem, voarem e se libertarem”, conta Coluri. Gravado nos estúdios Cajueiro e TS7, em Campinas, o EP contou com a participação de um time de peso na produção, incluindo Josimar Prince, Thales Correa e Murilo Speratto. Um dos grandes destaques é a participação do renomado Paulo Calasans na faixa “Via Satélite”, agregando seu toque inconfundível ao projeto. “Via Satélite”: A Faixa de Trabalho “Via Satélite” é uma música carregada de emoção e nostalgia, trazendo influências das composições dos anos 80 e 90, mas com um arranjo contemporâneo e uma interpretação única. A canção foi escrita há mais de 25 anos por Jarbas Clareto, tio de Coluri, e agora ganha vida com uma produção impecável. Ao lado de nomes como Caju, Thiago Santana, Bruno Brito, Bruno Piapara, Josi Morais, Daniel Pinheiro, Danilo Macapá, Felipe Martim e Heber Souza, Coluri criou um trabalho sensível e autêntico. Como um toque especial, Paulo Calasans adiciona sua assinatura nas teclas, elevando ainda mais a intensidade da faixa. Com um EP que mescla identidade, emoção e qualidade musical, Coluri se firma como uma das grandes apostas da nova MPB, pronto para conquistar ainda mais espaço no cenário nacional. Siga e Ouça já Coluri: Instagram: @colurioficialStreaming: Ouça Aqui!
Música e Afroestima: Preto Cosmo estreia no “Ao Vivo no Abelhando LAB”
O Futuro é Preto (e Cosmo), assim surge Preto Cosmo, um artista que não apenas canta, mas ecoa a essência da cultura afro-brasileira com uma autenticidade que cativa e inspira. Cantor, compositor e violonista, nascido e criado em Brasília, Preto Cosmo é aquele tipo de artista que não se encaixa em rótulos fáceis. Ele é a fusão de funk & soul, rap, samba e muito mais, tudo temperado com uma brasilidade que só quem carrega as raízes ancestrais no peito consegue transmitir. Ele exalta a negritude, a ancestralidade africana, as entidades de terreiro e os Orixás, criando um diálogo potente entre o sagrado e o contemporâneo. Estreando nos “Ao Vivo no Abelhando LAB”, Preto Cosmo nos apresenta sua potente mensagem sobre autoestima afro com suas músicas “Afroestima Dancehall” e “Beleza Tropical”. Abelhando LAB, que vem se tornado um verdadeiro celeiro de talentos em Brasília sendo um espaço democratico e plural de entretenimento na música brasiliense, onde artistas se encontram, colaboram e criam. Assim que a magia acontece, e foi assim que Preto Cosmo mostrou ao mundo, em um vídeo intimista — apenas violão e cajon — que sua voz não é apenas para ser ouvida, mas para ser sentida. No projeto “Ao Vivo no Abelhando LAB”, já passaram outros nomes que estão revolucionando a cena do cerrado, como Crizostmo, Sarani, Aaron Maniva e Haynna e os Verdes. Essas jam sessions são a prova de que a música é, acima de tudo, uma experiência coletiva. E Preto Cosmo, com sua energia contagiante e sua habilidade de se conectar com o público, reforçou a missão do Abelhando LAB: unir artistas e o público em casa, formando uma grande colmeia artística. Reforçamos que: O Futuro é Preto (e Cosmo) Então, se você ainda não conhece o trabalho do artista, está na hora de dar play e se deixar levar pela energia e seus versos afiados, de quem canta com a alma e transforma cada nota em um ato de resistência. https://youtu.be/quL36QOTr4w
Marcelo Café abre 2025 com novo samba sobre o amor e a resistência
Como você definiria o nome do amor: brisa, solidão, segunda chance ou inspiração? Marcelo Café, cantor e compositor nascido em Niterói (RJ) e radicado na Ceilândia (DF) há mais de 30 anos, conhecido por suas canções que abordam questões sociais, de luta e empoderamento, estreia 2025 com uma nova perspectiva sobre o amor. O samba “Diga lá, o nome do amor”, já está disponível nas plataformas digitais. Com um refrão cadenciado e envolvente, a canção convida à reflexão sobre as múltiplas formas de experienciar o amor, que, segundo Marcelo Café, também se configura como um ato de resistência. “Eu acredito que, para cada pessoa, o amor se apresenta de uma forma única – cada um pode ter um nome, uma sensação. Mas, essencialmente, ele é um só e sua essência tem o poder de transformação. Isso é revolucionário”, afirma o artista. Gravado no Orbis Estúdio em Vicente Pires, a gravação conta com a participação dos músicos Edson Arcanjo (violão), Pedro Molusco (cavaco), Igor Diniz (baixo elétrico), Daniel Rodrigues (teclado), Bruno Caselato (bateria) e Danilo Avellar (percussão), com direção e arranjos de Edson Arcanjo. Com mais de 20 anos de carreira, Marcelo Café possui dois álbuns e diversos prêmios, como o de Melhor Intérprete Vocal do Festival de Música da Rádio Nacional FM (2018) e a trilha sonora, em parceria com Layla Jorge, para o documentário “Filhas de Lavadeira” (2019), obra premiada em diversos festivais nacionais. Ouça agora mesmo nas plataformas de streaming “Diga Lá, O Nome do Amor” e siga Marcelo Café nas redes sociais INSTAGRAM | YOUTUBE OUÇA AQUI
Em álbum de estreia, guitarrista Ricelly Lopez mostra ao mundo sua Música Preta Instrumental sinestésica e sofisticada
Créditos: Alice de Holanda Um filhotinho de cachorro que não sai do pé do dono enquanto ele estuda guitarra. Um menino foguete aprontando todas. Crianças se divertindo e dando trabalho às mães no parquinho comunitário. O sorrisão radiante e gostoso daquela pessoa com uma energia massa. Estas e outras imagens podem ser vistas, sentidas e, principalmente, ouvidas em Imagens, o álbum de estreia de Ricelly Lopez – guitarrista, tecladista e produtor musical morador da Samambaia, cidade da periferia de Brasília – mesmo que quase nenhuma palavra seja dita na “Música Preta Instrumental” apresentada pelo artista. Com uma pegada AOR (Adult Oriented Rock) e fusion única e original, o instrumentista mistura o melhor dos mundos em sete faixas paisagísticas, indo do ijexá ao rock progressivo, do R&B ao pop californiano, da MPB ao metal farofa, de forma natural e homogênea, criando um estilo único e cheio de identidade. Longe dos cacoetes espalhafatosos que se esperariam de um “disco de guitarrista”, em que a demonstração de virtuosismo muitas vezes ofusca a música, o trabalho apresenta um equilíbrio perfeito entre todos os instrumentos, timbres e texturas, em que a guitarra brilha, sim, muitas vezes, mas sempre a serviço da canção, sempre deitada sobre a cama muito bem feita pelo piano. Muito disso se deve à troca intensa e generosa com os demais músicos do disco – Luís Porto e Esdras Dantas no baixo, Mateus Nygrom e Jhonata Pikeno na bateria e Felipe Fiúza na percussão – e o produtor Ricardo Mendes que assina também a bateria eletrônica, o violão de 12 cordas e o mellotron. O processo intenso de intercâmbios conceituais, criativos e de produção com Ricardo e colaboração engajada dos músicos do disco deram a forma final às ideias artísticas de Ricelly, acalentadas por anos. O resultado é um disco em que técnica e liberdade criativa se aliam para criar uma conexão com o ouvinte. Tudo começou quando, certa vez, assistiu a um workshop sobre harmonia com Jesiel Candeia, grande guitarrista e professor que tinha o dom de tornar palatáveis e compreensíveis certos temas musicais complicados, chatos e espinhosos. Para explicar o que eram os “modos” na teoria musical, ele fez uma analogia com diferentes sensações corporais e emocionais experimentadas na chuva: o pé na areia molhada, um banho de lama causado por um ônibus imprudente, etc. O que deveria ser uma simples metodologia didática se tornou uma obsessão durante a formação musical de Ricelly e seu método criativo. “Houve uma explosão na minha cabeça, de que a gente consegue fazer essa analogia entre os sons e as demais coisas que a gente pode sentir. Comecei a fazer essas observações e daí foram surgindo ideias musicais”, explica o compositor, sobre o que poderíamos chamar, com alguma licença poética, de sinestesia musical. Assim surgiram músicas como Áurea, a partir de uma melodia que ele “ouviu na cabeça”, como costuma dizer, e o remeteu ao sorriso contagiante de alguém que estava muito feliz e ficou marcado na lembrança; Ventos, composta em um dia em que ele estava apenas tentando “ouvir alguma coisa” e começou a improvisar ao som de uma brisa muito especial e específica que circulava pela casa em que ele morava; Song for Bob, que fez para seu cachorrinho que, desde filhote, ficava no pé dele sempre que ele estava tocando guitarra, e especialmente enquanto ele compunha essa música; Rocket boy, a partir de um riff muito antigo e subutilizado, imaginando uma “criança doida, foguete, menino foguete, lombra”, e que ele fez para “afagar sua criança interior”; Reflexões, baseada na observação dos próprios pensamentos malucos; Luzes da quebrada, cujo título é autoexplicativo; ou Imagens, que dá nome ao disco, baseada na singela imagem de crianças brincando e correndo enlouquecidamente no parquinho da quadra. Cenas, pensamentos, sensações, vivências e emoções do cotidiano de um artista preto da periferia viram matéria-prima para as músicas de Ricelly, que agora podem ser compartilhadas com todo o público. Ricelly Lopez começou sua trajetória musical aos 13 anos de idade, estudando de forma autodidata, e colaborou com diversas bandas, projetos e gigs da cidade, seja como músico de apoio, integrante ou produtor, com especial destaque para Haynna e os Verdes, Dani Silva, Saraní, Dya Valdezs e Jack Gôd. Ex-estudante da escola de música, abandonou o curso, corajosamente, para se dedicar ao disco, e agora dá um importante passo na carreira defendendo suas próprias músicas neste álbum. REDES SOCIAISINSTAGRAM | YOUTUBE